A cada novo dia faz-se necessário matar o velho homem (a fim de que ele não se levante como um zumbi); mantê-lo confinado em sua sepultura, e não vir nos assombrar, sobretudo devido à ideia incrédula de que, por sermos fracos e ainda não completamente santificados, seja natural ceder às tentações, e de que isso não afeta a nossa comunhão com Deus, nem nos inabilita para o seu reino.
A verdade é que, se temos o pecado por algo corriqueiro, e ele não nos causa repulsa, nojo e vergonha, certamente já somos inaptos para uma vida no Reino de Cristo. Devemos, então, clamar para que ele nos transforme, regenere, restaure-nos, convertendo-nos a Deus. Se o pecado não nos aflige e incomoda, a visão do inferno, e da ira de Deus, deve ser o motivo para nos fazer implorar pelo perdão e pelo derramar da graça e misericórdia em nossas vidas.