Contrário ao que algumas pessoas ensinam, não é verdade que alguém sempre fará a coisa certa se ele ouvir sua consciência. Isso porque a consciência é meramente uma função moral da mente, e não um padrão moral infalível — a Escritura é o único padrão moral infalível.
Paulo escreve que algumas pessoas “têm a consciência cauterizada” (1 Timóteo 4:2). A consciência “pode ser mal informada, ou condicionada a considerar o mal como bem”, e “pode levar uma pessoa a ver como pecaminosa uma ação que a Palavra de Deus declara como não pecaminosa”. O que a consciência aprova não é necessariamente bom, e embora não seja seguro violar a consciência de alguém, o que ela desaprova não é necessariamente mal (Romanos 14:1-2,23). Somente os preceitos morais de Deus, como revelados na Escritura, carregam autoridade final para fazer julgamentos morais, e não uma avaliação subjetiva baseada nessa função inata da mente.
Todavia, à medida que a consciência de uma pessoa é mais informada e treinada pelas palavras da Escritura, ela se tornará crescentemente mais confiável ao fazer decisões morais.