Importa-nos, contudo, entender que as ações humanas são praticadas por indivíduos, detentores da escolha de fazê-las ou não, e, jamais, produzidas por uma entidade incorpórea, sem mente e corpo, culpada pelos atos estritamente pessoais, logo, praticados por uma personalidade individual, não por um espectro coletivo, um fantasma, um “homem de palha”.
Alegar o caráter coletivista da culpa é a tentativa de eximir-se do pecado individual, um subterfúgio para a impunidade. Por isso, cada vez mais os homens introduzem-se a si mesmos em grupos ou associações revolucionárias com o intuito de tornarem-se “invisíveis” quanto às suas transgressões. À medida que nos distanciamos da moral bíblica, sustentadora da ordem social por séculos, adentramos céleres na imoralidade, o salvo-conduto para a degradação e destruição de toda a ordem, e a implementação do caos.