A igreja primitiva se expressou nestes termos: nas coisas essenciais, unidade; nas coisas não-essenciais, diversidade; em todas as coisas, amor. Infelizmente, a história da igreja contém inúmeros exemplos de pastores que, talvez por bons motivos, procuraram tornar suas igrejas mais “relevantes” ou “convenientes”, comprometendo uma dessas três marcas. Em determinado sentido, eles tentaram ser mais sábios do que Deus. Não siga esse caminho.
Elas [as igrejas] devem exercer sabedoria pastoral e cuidado quando falam sobre certas coisas? Sim. Devem evitar completamente essas coisas? Não. Se quisermos igrejas que são guiadas pela sã doutrina da Bíblia, temos de andar em harmonia com toda a Bíblia. Por exemplo, a doutrina bíblica da eleição é evitada freqüentemente como uma doutrina complexa ou profunda demais. Embora isso seja verdade, essa doutrina é inegavelmente bíblica. Ainda que não entendamos tudo a respeito da eleição, o fato de que, em última análise, a nossa salvação procede de Deus e não de nós mesmos é deveras importante.
Há inúmeras questões importantes que a Bíblia responde. Todavia, as igrejas comumente negligenciam perguntas como:
• As pessoas são essencialmente boas ou más? Precisam apenas de encorajamento e auto-estima ou precisam de perdão e de uma vida nova?
• O que acontece quando alguém se torna cristão?
• Se somos cristãos, podemos ter certeza de que Deus continuará a cuidar de nós? Se isso é verdade, Deus continua a cuidar fundamentado em nossa fidelidade ou na sua própria fidelidade?
Todas essas perguntas não são apenas para teólogos que gostam de estudar ou jovens seminaristas. São importantes para cada cristão.