O problema, no mundo, é que a maioria das pessoas são fanáticas por si mesmas (uma forma clara de autoidolatria, e quando alguém decide-se por negar a si e seguir a Cristo, é tido por louco) ou por seus ídolos (sexo, drogas, ideologias, poder, dinheiro, fama, orgulho, autossuficiência, futebol, trabalho, ciência, etc). No fundo, tudo isto não passa de uma rebeldia contra Deus, e o mais tolo delírio, que é o culto a qualquer coisa que não seja o Deus bíblico.
O cristão nega esse individualismo ao escolher honrar a Deus, pregar o seu Evangelho, vivê-lo (ainda que com todas as possíveis quedas, decorrentes do pecado que ainda habita nele), e proclamá-lo, com o fim de levar alguns outros ao arrependimento, e a se reconciliarem com Deus. Como Paulo disse, Cristo é escândalo e loucura para este mundo: “Porque a palavra da cruz é loucura para os que perecem; mas para nós, que somos salvos, é o poder de Deus.” (1 Coríntios 1:18).
Por isso o cristão bíblico é visto como um inimigo declarado, e hostilizado por aqueles que, na verdade, são inimigos de Deus, e nos fazem também seus inimigos, quando a nossa relação com eles é de amor; o amor primeiro, que levou o Pai a entregar seu Filho, a sacrificá-lo por nós.