Onde o Espírito Santo não está presente para conceder graça, o coração do homem não pode favorecer a lei de Deus; ele preferiria que a lei não existisse, todo indivíduo está consciente de sua própria apatia e aversão ao que é bom, e de sua prontidão em fazer o mal. Como Moisés diz: “… a imaginação do coração do homem é má desde a sua meninice…” (Gn 8:21). Quando Estêvão declara que os judeus sempre resistem ao Espírito Santo, ele implica que pelas obras eles tornam-se presunçosos, não ficam inclinados a aceitar a ajuda do Espírito e relutam que suas obras sejam rejeitadas como ineficazes. Sempre trabalhando para satisfazer as demandas da Lei, mas sem cumprir sua mínima exigência, eles permanecem hipócritas até o fim. Pouco dispostos a abraçar a fé por meio da qual realizariam boas obras, e a graça do Espírito que criaria um amor pela Lei, eles tornam impossível sua observância livre e espontânea. Mas o observador voluntário da Lei, e nenhum outro, Deus aceita.