Parte dos chamados evangélicos tem pregado indiretamente que as bênçãos de Deus não são frutos de sua maravilhosa graça, mas sim consequência direta de uma relação baseada na troca e no toma-lá-dá-cá. Neste contexto, tudo é feito em nome de Deus, e para se conseguir a benção é absolutamente necessário pagar, e pagar alto! Por favor, responda sinceramente: Qual a diferença da oferta extorquida do povo sofrido nos dias atuais para a venda das indulgências da idade média? Qual a diferença dos utensílios vendidos no século XVI para os comercializados em nossos templos nos dias de hoje?
Para piorar a coisa, tal práxis doutrinária e comportamental encontrou uma enorme aceitabilidade por parte da sociedade, e isto se deve ao agravante de que as pessoas deste tempo buscam desesperadamente por experiências e não a verdade. Elas não querem pensar, querem sentir; não querem doutrina, desejam novidades; não querem estudar a Palavra, querem escutar testemunhos eletrizantes; não querem adorar, querem shows; não querem escolas bíblicas, querem circo; não querem o evangelho da cruz, desejam o evangelho dos milagres; não querem Deus, e sim as bênçãos de Deus.