O evangelho de Satanás não é um sistema de princípios revolucionários, nem um programa de anarquia. Não promove conflitos e guerras, mas almeja a paz e unidade. Não procura colocar a mãe contra a filha, nem o pai contra o filho, mas promove um espírito fraterno por meio do qual a raça humana é tida como uma grande “irmandade”. Não procura arrastar o homem natural ao fundo do poço, e sim melhorá-lo e enaltecê-lo. Advoga a educação, o cultivar e o apelar ao que “de melhor existe dentro de nós”. Almeja fazer deste mundo um habitat tão confortável e apropriado, que a ausência de Cristo nesse habitat não será percebida, e Deus não será necessário. O evangelho de Satanás empenha-se por ocupar o homem com muitas coisas deste mundo, de modo que ele não tem oportunidade ou disposição para pensar no mundo vindouro. Esse evangelho propaga os princípios do auto-sacrifício, caridade e benevolência, ensinando-nos a viver para o bem dos outros e sermos bondosos para com todos. Apela fortemente à mente carnal, tornando-se bastante popular entre as massas, pois ignora os fatos solenes de que o homem, por natureza, é uma criatura caída, alienada da vida de Deus, morta em delitos e pecados, e de que sua única esperança está em nascer de novo.