Cristo não veio fazer a sua vontade, mas a vontade do Pai. E isso é confiança, é entregar-se voluntariamente ao arbítrio e desejo do Pai; é colocar-se nas mãos daquele que, cheio de sabedoria, amor, misericórdia e graça, não somente sabe o que é melhor para nós, mas cuida de nós.
Portanto, o exemplo de Cristo, uma vez que confiar e crer não é apenas um sentimento, ou apenas uma disposição interna, mas é a sujeição completa, é curvar-se diante do Senhor, reconhecendo a sua infinita autoridade e senhorio, mas também o seu infinito amor, o amor zeloso pelo qual somos feitos filhos, e ao qual devemos obedecer, sem murmurações, sem blasfêmia, sem ingratidões, cientes de que não estamos abandonados, mas cuidados por aquele que se entregou a si mesmo por amor de nós.