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O novo Israel

Para cumprir os propósitos de Deus, outro Israel, superior, era necessário, um servo que tomasse o lugar de Israel, fazendo o que Israel foi incapaz de fazer, cumprindo seu chamado de trazer luz às nações (Isaías 49:6).

Esse servo “Israel” fez-se carne na pessoa de Jesus Cristo. Desde o momento do seu nascimento, ele reencenou a história de Israel, descendo ao Egito para que pudesse ser o verdadeiro filho a quem Deus chamou do Egito (Mateus 2:15, citando Oséias 11:1). Assim como Israel passou pelo Mar Vermelho, Jesus passou pelas águas do batismo (Mateus 3) antes de ser levado para o deserto, onde enfrentou e venceu as mesmas tentações que Israel falhou em suportar (Mateus 4). No início de seu ministério, Jesus leu em alta voz Isaías 61:1-2, declarando que a Escritura havia se cumprido na presença de seus ouvintes (Lucas 4:18-19): ele era o próprio Servo sobre quem repousava o Espírito de Deus. Como o novo Israel, Jesus cumpriu perfeitamente as exigências da lei. A nova aliança que Jeremias antecipara foi estabelecida no seu sangue (Lucas 22:20). Jesus cumpriu o plano original de Deus para a santidade humana, assim encarnando pessoalmente o novo Israel que os profetas vislumbraram.

Uma vez que Jesus Cristo é ele mesmo o novo Israel, todos aqueles que são unidos a ele pela fé são também incorporados ao Israel de Deus (Gálatas 6:16). Ele é a videira verdadeira, a clássica imagem do Antigo Testamento para Israel, e nós somos seus ramos (João 15). Porque Cristo é a viva pedra angular da casa de Deus, aqueles que são unidos a ele se tornam pedras vivas naquela casa (1 Pedro 2:4-5) e podem ser descritos pela mesma terminologia que descrevia Israel no Antigo Testamento: em Cristo, nós somos “raça eleita, sacerdócio real, nação santa” (1 Pedro 2:9-10).

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