O governo serve para muito pouco, mas esse pouco é essencial. Serve para garantir a nossa segurança e para reconhecer os cidadãos de bem (conforme indica o texto bíblico de Romanos 13:1-7), dando-lhes oportunidades iguais de desenvolverem as suas desigualdades.
Não serve para administrar empresas. Não serve como mero provedor de empregos sem critérios de eficiência. Não serve como supridor de assistencialismo perene, que gera dependência e tira a dignidade e iniciativa. Não serve como base de ganho pessoal ilícito aos governantes ou a grupos que dele se aproveitam. Não serve como instrumento de tirania, moral ou física.
Não serve para estabelecer ou legislar o certo e o errado (mas deve SE REGER pelo certo, e não pelo erro). Não serve para tomar o lugar da família e postular como esta deve criar e NÃO disciplinar os filhos. Não serve para alterar parâmetros biológicos e para inventar casamentos entre os incapazes para tal. Não serve para abrigar assassinato de infantes. Não serve para o gigantismo que gera opressão e tirania (mas deve se enquadrar em suas limitações, dando espaço para os cidadãos respirarem livremente).
Ou seja, não serve para a maioria das áreas que usurparam o foco e a área de concentração legítima – garantir nossa liberdade e segurança, que rapidamente vão se esvaindo!