Problema: Se, desde a eternidade, Deus escolheu livremente um certo número de pessoas para a salvação, que necessidade têm elas de serem santas? Podem pecar o tanto que quiserem e jamais perderão o céu, pois os decretos de Deus não podem ser frustrados. A Sua vontade não pode ser negada. E se não forem eleitas, sejam santas como forem, ainda permanecerão perdidas, porque jamais podem ter a salvação.
Resposta: Tal modo de argumentar não é ensinado na Escritura, nem dela pode ser aprendido. A doutrina da livre eleição de Deus em amor e graça é plenamente ensinada na Escritura, onde é proclamada como a fonte de, e o grande motivo para a santificação. É mais seguro apegar-se aos claros testemunhos da Escritura, confirmado na maioria dos crentes, do que dar ouvidos a essas objeções perversas e vis que podem nos levar a odiar a Deus e aos Seus desígnios. É melhor que o nosso entendimento seja cativo da obediência da fé, do que do questionamento de homens néscios.
Especificamente, não somos apenas obrigados a acreditar em todas as revelações divinas, mas temos também que crer nelas conforme nos são apresentadas pela vontade de Deus. O evangelho requer que se creia na vida eterna, mas ninguém, que ainda vive em seus pecados, precisa acreditar na sua salvação eterna.